Em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça, foi realizada, na manhã desta quinta-feira, 30, na Procuradoria Geral de Justiça, a cerimônia de vitaliciamento de 21 promotores de justiça do Ministério Público do Maranhão (MPMA). O vitaliciamento é a confirmação dos promotores de justiça nos cargos após dois anos de estágio probatório.
Foram vitaliciados Adoniran Souza Guimarães, Ariadne Dantas Meneses, Ariano Tércio da Silva Aguiar, Carlos Allan da Costa Siqueira, Elano Aragão Pereira, Fábio Santos de Oliveira, Gabriele Gadelha Barbosa Almeida, Leonardo Soares Bezerra, Lindomar Luiz Della Libera, Luiz Eduardo Braga Lacerda, Márcio Antônio Alves de Oliveira, Marco Túlio Rodrigues Lopes, Paula Gama Cortez, Raphaell Bruno Aragão de Oliveira, Rodrigo Alves Cantanhede, Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho, Rogernilson Ericeira Chaves, Thiago Barbosa Bernardo, Tiago Carvalho Rohrr, Tiago Quintanilha Nogueira e Xilon de Souza Júnior.
Presidiu a solenidade e entregou os certificados de vitaliciamento o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho. Também participaram da mesa o corregedor-geral em exercício, Marco Antonio Anchieta Guerreiro, e o presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão (Ampem), promotor de justiça Tarcísio José Sousa Bonfim.
COMPROMISSO
Na cerimônia, os vitaliciados foram representados pela promotora de justiça Ariadne Dantas Meneses, que discursou em nome do grupo. “Estou muito orgulhosa em fazer parte de uma turma que vestiu a camisa do Ministério Público, um grupo de promotores aguerridos e destemidos”, enfatizou.
Ariadne Meneses também ressaltou que, ao ingressarem na carreira da instituição, os promotores assumiram a responsabilidade de serem agentes de transformação social. “Enfrentamos os medos, as dúvidas e as inseguranças, mas isso não foi capaz de tirar a nossa vontade de promover justiça, de levar para cada canto desse Maranhão cidadania e esperança, contribuindo para uma sociedade livre, justa e solidária como prevê a Constituição Federal”, completou.
O presidente da Ampem, Tarcísio Bonfim, enfatizou que o vitaliciamento é um momento de reafirmação dos valores e deveres assumidos na carreira. “Presenciei a posse de cada um de vocês no MP timbira. Recordo-me do semblante de satisfação, felicidade, compromisso, responsabilidade e consciência da escolha feita. Passados dois anos e poucos meses estes mesmos sentimentos estão vivos, acrescidos de maior experiência”.
O promotor de justiça completou a sua reflexão, citando Santo Agostinho: “Não basta fazer as coisas boas. É preciso fazê-las bem. E vocês fizeram muito bem”.
O corregedor-geral em exercício, Marco Antonio Guerreiro, ressaltou a satisfação da Corregedoria Geral do MPMA em reconhecer, após dois anos de estágio probatório, a excelência do trabalho dos promotores vitaliciados, comprometidos principalmente com a causa dos menos favorecidos. “É em razão desta excelência que a instituição e a sociedade maranhense reafirmam, neste momento, a confiança, concedendo-lhes o vitaliciamento na carreira do Ministério Público”.
Encerrando a cerimônia, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, igualmente destacou a importância do novo momento que o vitaliciamento proporciona na carreira dos promotores de justiça. “O vitaliciamento é um recomeço, uma reconfirmação. O universo novo que se abre com o início do exercício funcional, até o dia de hoje, revela efetivamente a radicalidade da opção por ser promotor de justiça”.
O chefe do MPMA relatou, ainda, a responsabilidade que o promotor de justiça assume ao escolher esta carreira que tem como uma das atribuições levar justiça para os locais mais longínquos do estado, do país. “E esta tarefa não é fácil, porque a lida do promotor de justiça é a do fiscal, do acusador, mas também é a do eterno combatente pela igualdade, pelo respeito aos direitos e pela dignidade do ser humano”.
No final, agradeceu nominalmente a cada promotor vitaliciado. “O vitaliciamento evoca a ideia de que se atinge uma perenização, uma continuidade. Mais que isso, creio que nos revitalizamos”, concluiu.
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