sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Sociedade é mobilizada para engajamento nas ações do Parque Marinho do Parcel de Manuel Luís

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) está empenhada na construção de um conselho com forte participação da sociedade para o Parque Estadual Marinho (PEM) do Parcel de Manuel Luís. Para isso, mais uma ação foi realizada na quarta-feira (18), a III Reunião de Mobilização para formação do Conselho Consultivo do PEM do Parcel de Manuel Luís. Estiveram presentes representantes da sociedade civil organizada, setor privado, setor público e comunidade em geral.
Os participantes do evento tiveram a oportunidade de conhecer como ocorreu a criação do PEM e as ações que estão em andamento para que o parque tenha uma gestão participativa. “A ideia é termos um conselho participativo com pessoas que tenham interesse em trabalhar conosco para uma gestão realmente efetiva”, explicou a superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da SEMA, Janaina Dantas.
Segundo a supervisora de Estudos e Projetos Aplicados da SEMA, Shirley Leão, a reunião foi muito proveitosa. “Até o final deste ano, já será possível definir o Conselho de Unidades de Conservação e a atual gestão da Secretaria de Meio Ambiente não está medindo esforços para realizar este ato e obter o plano de manejo do Parque Estadual do Marinho do Parcel de Manuel Luís”, relatou.
Sobre o Parque
O Parque Estadual Marinho (PEM) do Parcel Manuel Luís é uma Unidade de Conservação Estadual pertencente ao grupo de Proteção Integral dos Sistemas Nacional e Estadual de Unidades de Conservação de Natureza (SNUC E SEUC), criado em 1991 através de um decreto estadual, sendo originalmente gerido pela SEMA.
A área do PEM do Parcel Manuel Luís sustenta um conjunto de espécies raras ou criticamente em perigo, como peixes mero, a garoupa mármore, a cromis púrpura, as tartarugas de pente e as tartarugas verdes, e espécies endêmicas, como o coral de fogo. O parque tem importância internacional, fazendo parte de um seleto conjunto de ambientes produtivos de maior diversidade biológica do mundo, ocorrendo na região quase todas as espécies formadoras de recifes registradas na costa nordeste brasileiro.

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