domingo, 20 de agosto de 2017

Tucanos paulistas se revoltam com Aécio e pedem que ele prove inocência

Jefferson Rudy/Agência Senado
A descoberta de que Michel Temer se reuniu fora da agenda com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), contra quem há um pedido de prisão pendente, em razão dos R$ 2 milhões em propinas entregues a seu primo Fred Pacheco, revoltou o PSDB de São Paulo; "A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", apontou o diretório do PSDB paulista, em nota; ao que tudo indica, Temer e Aécio – os principais responsáveis pelo golpe de 2016, ao lado de Eduardo Cunha – se reuniram para conspirar contra a ala do PSDB que pretende desembarcar do governo federal, hoje rejeitado por mais de 90% dos brasileiros; a conexão com Temer prejudica candidaturas tucanas, como a de Geraldo Alckmin, mas Aécio não tem mais nada a perder. 
Minas 247 – A descoberta de que Michel Temer se reuniu fora da agenda, na última sexta-feira, com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), contra quem há um pedido de prisão pendente, em razão dos R$ 2 milhões em propinas entregues a seu primo Fred Pacheco, revoltou o PSDB de São Paulo.
"A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", apontou o diretório do PSDB paulista, em nota.
Ao que tudo indica, Temer e Aécio – os principais responsáveis pelo golpe de 2016, ao lado de Eduardo Cunha – se reuniram para conspirar contra a ala do PSDB que pretende desembarcar do governo federal, hoje rejeitado por mais de 90% dos brasileiros.
A conexão do PSDB com Temer prejudica candidaturas tucanas, como a de Geraldo Alckmin, mas Aécio não tem mais nada a perder.
Diante da revolta tucana, Temer teve que se explicar no Twitter.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer disse hoje (20), em sua conta na rede social Twitter, que reuniu-se na última sexta-feira (18) com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tratar sobre a situação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Segundo Temer, esse é um assunto político, e o tema é discutido pelo governo, aliados e equipe econômica.
“Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado. Nada mais normal. Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer”, disse o presidente.
O governo pretende realizar um leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig, que estão com concessões vencidas.
Temer também reforçou que não entra em assuntos internos de outras legendas. “Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB”.

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