segunda-feira, 24 de julho de 2017

HU-UFMA terá ações educativas voltadas para as hepatites virais


Objetivo é informar a população sobre prevenção, diagnóstico e tratamento

Visando a prevenção e o controle das hepatites virais, o Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), desenvolve este mês uma campanha batizada “Julho Amarelo”, de esclarecimento à população sobre a doença causada por vírus que prejudicam o fígado, podendo levar à cirrose e ao câncer.

Para que o tema seja amplamente divulgado e a população tenha acesso às informações, tais como forma de prevenção, diagnóstico, tratamento, entre outros, serão realizadas ações educativas nos dias 25/07 a partir das 7h e 26/07 a partir das 13h, no Núcleo do Fígado e no Ambulatório de Obstetrícia do HU-UFMA, respectivamente. Na ocasião, a equipe realizará panfletagem e orientações sobre as hepatites virais. A iniciativa partiu do Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do HU-UFMA juntamente com a equipe do Núcleo do Fígado do HU-UFMA e a Liga Acadêmica de Combate às Hepatites Virais da UFMA.
O Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais é celebrado no dia 28 de julho. A data foi instituída em 2010 pela Organização Mundial de Saúde. “Desde então foram estabelecidas metas e ações integradas de prevenção e controle para o enfrentamento da doença no Brasil”, explica a farmacêutica Sirlei Garcia Marques. Hoje, de acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que a hepatite C afete mais de 185 milhões de pessoas em todos os continentes e provoque cerca de 350 mil mortes por ano. Mas o foco do Brasil não está apenas no tratamento da hepatite C.
Existem vários tipos de hepatites, classificadas por letras do alfabeto: A, B, C, D e E. No Brasil, 514.678 mil pessoas convivem com o vírus das hepatites virais. Destes, 161.605 (31,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C e 3.660 (0,7%) de hepatite D.
Saiba mais:
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. 
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).

Nenhum comentário:

Postar um comentário