terça-feira, 23 de maio de 2017

Chaguinhas quer punição rigorosa aos envolvidos no maior escândalo de corrupção do país

Durante a sessão plenária desta segunda- feira, o vereador Francisco Chaguinhas  (PP) fez um discurso contudente  sobre o escândalo envolvendo os ex-presidentes Lula (PT) e Dilma (PT), o atual presidente da república, Michel Temer (PMDB), e o senador afastado Aécio Neves (PSDB), pelo envolvimento deles em vários escândalos e atos de corrupção.
Segundo Chaguinhas, tem que haver uma punição rigorosa aos envolvidos  no maior escândalo do pais: "Dilma, Lula, Temer e Aécio estão envolvidos até o pescoço em vários atos de corrução. O Brasil não pode se apequenar para os desmandos dos mesmos. Tem que haver uma punição rigorosa e que eles possam pagar pelos atos que cometeram", disse. 
 
LULA
 
O ex-presidente Lula atuou em favor da Odebrecht em obras em Angola, na África, segundo depoimentos de cinco delatores da Lava Jato, que contaram possível prática de ilícitos. As delações também foram acrescentadas ao processo já em andamento no Supremo Tribunal Federal que investiga o Partido dos Trabalhadores.
 
MICHEL TEMER
 
Em delação premiada, o presidente da JBS, Joesley Batista, afirmou ter gravações em que o presidente, Michel Temer, teria comprado o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba. O pagamento de propina serviria para tentar impedir que as investigações da Lava Jato fossem contra os interesses políticos do atual governo.
 
AÉCIO NEVES
 
O senador Aécio Neves (PSDB- MG), que já se encontrava em uma posição delicada após executivos da Odebrecht relatarem o pagamento a ele de propinas milionárias, viu sua situação se complicar ainda mais nesta quarta-feira. Segundo o jornal O Globo, gravações em posse da Procuradoria Geral da República flagraram o senador pedindo dois milhões de reais a Joesley Batista, dono do grupo JBS, com a justificativa de que necessitava da quantia para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.
 
Neves é um dos campeões de inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal, no início de abril, ao lado do também senador Romero Jucá (PMDB). São cinco investigações contra o tucano, por suspeitas que vão de doações não contabilizadas a fraudes em licitações para beneficiar a construtora Odebrecht.

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