segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Presos continuam no telhado da prisão onde 26 foram mortos

Com pedaços de pau, eles caminham livremente e gritam ameaças. Com pedaços de pau, eles caminham livremente e gritam ameaças. Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal continuam nesta segunda-feira (16) em cima do telhado da cadeia, como aconteceu no sábado. Com pedaços de pau, eles caminham livremente e gritam ameaças. Informações extra-oficiais apuradas pelo jornal O GLOBO dizem que a situação ainda não é considerada rebelião, mas que os presos estão agitados por causa das revistas que serão feitas durante a manhã. O Grupo de Operações Especiais (GOE), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) vai ao local fazer a revista. 
A rebelião em Alcaçuz deixou, além de 26 mortos, um rastro de destruição na unidade. O local, que já estava com as celas destruídas e os detentos soltos nos pavilhões, precisará passar por nova reforma para recuperação. O governo do Estado começará a discutir a situação nesta segunda-feira. A expectativa é que a primeira intervenção ocorra no pavilhão Rogério Coutinho Madruga, o chamado pavilhão 5, de onde saíram os presos que iniciaram a rebelião do sábado.
Após as rebeliões de 2015, quando a maioria das unidades prisionais do Rio Grande do Norte ficou destruída, o governo do Estado precisou gastar mais de R$ 15 milhões na recuperação das unidades. Alcaçuz, que foi o presídio mais afetado, recebeu a maior parte dos recursos, que ainda não foram suficientes para a recuperação completa. Agora, um novo estudo será feito para a análise da estrutura.

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