quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A MALDIÇÃO DO SEGUNDO MANDATO


O primeiro governo Fernando Henrique foi aplaudido pelos brasileiros, para em seguida, no segundo mandato receber votos de expurgos. O primeiro governo Lula atingiu níveis recordes de popularidade, já o segundo deixou muito a desejar. O primeiro governo Dilma foi péssimo, já o segundo governo, de tão medíocre não conseguiu terminar.
Esses fatos históricos servem para chamar atenção quanto a um aspecto importante na vida política: o segundo mandato nunca é bom, pelo menos quando o assunto é cargos executivos (tais como : prefeito, governador e presidente). Se o segundo mandato já não é bom para aqueles que tiveram trajetórias exitosas na primeira fase, o que dirá sobre aqueles para quem a primeira fase (ou primeiro mandato) já foi uma mediocridade.
É visível que o candidato a prefeito e atual prefeito de São Luis, reúne todas as condições necessárias para fazer de um suposto segundo mandato uma verdadeira tragédia grega. Além de conviver com a maldição do segundo mandato, Holandinha terá que amargar uma dose letal do seu próprio veneno, uma vez que receberá uma prefeitura com níveis exagerados de endividamento, baixo índice de eficiência fiscal, alto grau de imobilidade urbana, transporte público precário, baixo índice de desenvolvimento municipal e uma tesouraria que vive de “restos a pagar”. Para quem não sabe, o artifício do ‘restos a pagar’ são contas que estão no orçamento mas que por falta do dinheiro em caixa (sabe-se la por qual motivo) , não podem ser pagas.
Todo esse catastrófico cenário, somente será aprofundado num eventual segundo mandato, uma vez que o secretariado de Holandinha, assim como o próprio, por quatro anos deram provas mais que suficiente de total incompetência técnica, política e moral.
A situação é tão grave, que mesmo na qualidade de bom cristão, Holandinha provavelmente aceitou o artifício da reeleição porque sabe que não será obrigado a terminar seu mandato, antes do fim ele abrirá espaço para aquele dos leões, isso por dois motivos: insustentabilidade política e caos econômico. Isso tudo assim o será porque, o jogo político é totalmente contra os interesses do ludovicense e totalmente favorável a sede de poder de alguns. Situação difícil a nossa , votar no candidato a prefeito escolhendo o vice e mesmo assim, sem melhorar em nada nossa condição atrasada e caótica.
Por tudo isso, cada vez mais estou convicto que o que realmente precisamos é de governantes tecnicamente qualificados e sem compromissos partidários. Esse modelo de gestão apontado pelo candidato da oposição é o mesmo que o paulista após décadas de péssimas escolhas resolveu apoiar e escolher para os próximos quatro anos, que por aqui sigamos o mesmo caminho.
Depois não digam que não avisei.

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