terça-feira, 26 de julho de 2016

Plano Nacional de Educação é debatido no segundo dia do ENG

Foto Plano Nacional de Educação é debatido no segundo dia do ENG
A décima oitava edição do encontro tem o intuito de problematizar a união entre a ciência geográfica, a ação política transformadora e o exercício democrático
SÃO LUÍS - O segundo dia de programação do XVIII Encontro Nacional de Geógrafos contou com a apresentação de nove mesas-redondas. Entre os assuntos discutidos, destaca-se o “Plano Nacional de Educação e Base Nacional Comum Curricular e a Geografia Escolar”, ministrado pelos professores Núria Hangley Cacete, da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Girotto (USP) e Eduardo Maia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O professor Eduardo Maia analisou o contexto das políticas públicas e as bases do currículo nacional. “Embora permita diálogo, a versão implantada pelo currículo nacional não é algo revolucionário e precisa ser melhorada”, avaliou. Para ele, o currículo precisa definir a Geografia como área de conhecimento e assegurar a autonomia do discente. “O professor de Geografia não é apenas mais um licenciado polivalente, ele é autossuficiente e precisa ser reconhecido como tal”.
As experiências educativas não se limitam à sala de aula e devem ser incluídas no Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo o professor Eduardo Girotto, no processo de aprendizagem, é necessário que uma dimensão efetiva e humana seja estabelecida entre alunos e professores. Para ele, o plano de educação deve abranger também as condições sociais dos alunos no processo de aprendizagem. “Um dos desafios é lidar com alunos que têm problemas de relacionamento, e a solução seria uma metodologia específica do PNE para o ensino desses alunos. O caminho é saber o que os alunos passam cotidianamente, uma vez que a experiência educativa vai além das experiências de sala de aula", explicou.
A décima oitava edição do encontro tem o intuito de problematizar a união entre a ciência geográfica, a ação política transformadora e o exercício democrático. Um assunto atual e de grande importância para toda comunidade, como disse o chefe do departamento de Geografia, professor Marcelino Farias.
“A temática do ENG 2016 é extremamente importante para academia brasileira, pois traz à tona a discussão sobre a construção do Brasil e percebemos na atualidade, algumas ações que põe em risco essa composição”, explicou Marcelino.

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