quarta-feira, 30 de março de 2016

A foto que constrange o movimento golpista

 

Uma das imagens emblemáticas do golpe foi tirada ontem, quando Eduardo Cunha, Romero Jucá e Eliseu Padilha, três notórios peemedebistas, ergueram as mãos no dia do desembarque do PMDB; para quem foi às ruas gritar contra a corrupção, chega a ser constrangedor ver as faces dos homens que estão pestes a assumir o poder; Cunha, presidente da Câmara, é réu no STF por corrupção e Jucá está na lista de parlamentares investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Lava Jato; jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, aponta um fator importante: "governo algum é capaz de se sustentar sem legitimidade. Que dirá a de quem não teve e não teria voto algum"; "'Temer Presidente'" pode ser gritado num salão com um cento de políticos, mas não pode ser gritado em esquina alguma do país", afirma.  
247 – A foto que constrange o movimento golpista foi tirada nesta terça-feira 29 na reunião que oficializou a saída do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff e mostra Eduardo Cunha, Romero Jucá e Eliseu Padilha, três notórios peemedebistas, erguendo as mãos aos gritos de 'Temer presidente', que dominaram o encontro.
Para quem foi às ruas gritar contra a corrupção, chega a ser constrangedor ver as faces dos homens que estão pestes a assumir o poder. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro, sob acusação de ter recebido ao menos US$ 5 milhões em propina em contas não declaradas no exterior. Jucá também está na lista de parlamentares investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da Lava Jato.
Um fator importante sobre esse novo governo é apontado pelo jornalista Fernando Brito, do Tijolaço. "Governo algum é capaz de se sustentar sem legitimidade. Que dirá a de quem não teve e não teria voto algum", diz ele. "'Temer Presidente'" pode ser gritado num salão com um cento de políticos, mas não pode ser gritado em esquina alguma do país", acrescenta o jornalista.
Brito ressalta ainda que, "por mais que a traição agrade a alguns setores, ninguém perdoa os traidores. Michel Temer entrará particularmente para a história como um Judas em busca de suas trinta moedas. O seu destino, tal qual Judas, será a corda ao pescoço" (leia aqui a íntegra).

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