sábado, 24 de novembro de 2012

Superintendente do Incra-MA reforça diálogo com o Poder Judiciário






O Superintendente Regional do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues, esteve na semana participando de reunião, realizada na sede da Corregedoria Geral de Justiça, (CGJ) da qual  também participaram  representantes da Advocacia Geral da União(AGU) do MST e do Incra-MA e do programa Terra Legal. A pauta da reunião tratou das ações de desapropriações de terras no interior do Maranhão.
José Inácio Rodrigues considerou a reunião com o Corregedor Geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha, um passo importante no reforço do diálogo entre o Incra-MA e instâncias do poder judiciário no tocante a assuntos como os que foram tratados na reunião.Ele disse que será feito um levantamento de todas as áreas que estejam nesta situação, ou seja pertençam a União, e existam disputas pela posse da terra e o resultado deste levantamento será encaminhado à Corregedoria Geral de Justiça. A Ouvidora Agrária do Incra-MA, Lucélia Costa, que também participou da reunião, ressalta que na maioria das vezes quando o Incra é solicitado a se manifestar em algum conflito ocorrido em área pertencente a União, isto acontece quando a PM já foi notificada a cumprir a reintegração de posse e por isto existe a necessidade de audiências prévias, antes que o magistrado tome qualquer decisão, pois nesta oportunidade a consulta ao Incra pode constatar que o órgão tem interesse na área em litígio.
Ela lembra que já existe no âmbito do Tribunal de Justiça um provimento que recomenda aos juizes ouvir o Incra e outras órgãos públicos que atuam na área como é o caso do Iterma, em situações de conflito pela posse de terras. Lucélia Costa ressalva que nas situações onde o Incra manifesta interesse na área geralmente o caso tem sido deslocado para a Justiça Federal.  Na avaliação do Superintendente do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues, o diálogo com as diversas instâncias do poder judiciário sempre é uma postura destinada a evitar situações que possam levar ao agravamento dos conflitos agrários, os quais ocorrem de forma mais intensa em algumas regiões do estado como a região tocantina.

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